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liberdade
 Liberdade, o “bairro oriental” de São Paulo

Pesquisa da população de descendentes de japoneses
residentes no Brasil (1987-1988)



Trabalho de Campo



Em 1987, os pesquisadores foram enviados da sede, em São Paulo, munidos dos questionários e mapas demarcando os sub-setores designados. Os pesquisadores foram encarregados de realizar levantamentos em 7 sub-setores, em média, agrupados em função da distância e facilidade de locomoção. Para cada grupo de 10 pesquisadores foi designado um supervisor que dava assistência aos pesquisadores do grupo e controlava os trabalhos de campo. Em São Paulo, onde estavam concentradas cerca de 500 áreas de pesquisa, os trabalhos foram assistidos e controlados pela sede localizada na cidade de São Paulo.

Os trabalhos de campo foram efetuados no período de 16 a 31 de julho de 1987. Todas as unidades domésticas nos sub-setores selecionados foram visitadas e todos os descendentes de japoneses identificados. A única exceção foi uma localidade cujo trabalho de campo foi impossível em virtude de inundação ocorrida na região.

Para checagem dos dados levantados no trabalho de campo, sub-amostras das áreas originais foram visitadas pela supervisão. Ao mesmo tempo, alguns sub-setores pesquisados, principalmente nas áreas metropolitanas de São Paulo e Rio de Janeiro, onde se verificaram quantidades significativas de caso de não-resposta diante da inacessibilidade de apartamentos em grandes prédios, foram revisitados para completar-se o levantamento. Foram também designadas outras amostras para complementar as pesquisas em áreas onde o número de amostras estava aquém do mínimo necessário e efetuados os trabalhos de campo. Este segundo trabalho de campo, complementar, foi realizado no período de 4 a 12 de setembro de 1987, usando-se o mesmo referencial de tempo do trabalho original.

Nas pesquisas de 1988, foram consideradas exclusivamente as amostras, unidades domésticas de descendentes de japoneses, determinadas no levantamento do ano precedente. Os trabalhos de campo foram realizados em agosto de 1988. Os pesquisadores, munidos de mapas dos setores onde se achavam assinaladas as áreas a serem pesquisadas e de questionários, partiram da sede. À cada pesquisador foram atribuídas 20 - 40 amostras, levando-se em conta as condições de acesso às mesmas. Desta vez, não se adotou o esquema de designação de supervisores. As orientações e assistências aos pesquisadores foram dadas diretamente pela sede. Transcorrido um ano desde o levantamento anterior, constataram-se casos de deslocamento e mudanças das amostras. Os pesquisadores rastrearam, na medida do possível, os indivíduos-amostras nessas condições. Esse rastreamento teve prosseguimento, através de pesquisas complementar, para os casos não conclusos durante o período normal de levantamento.






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